De onde vem este vento?
A me abrir as portas celestiais
De madeiras de cheiro
Talvez fosseo abraço do meu fim
No desabrochar de um apocalipse
Não sei
Sonhei que haviam salas desertas
Em um prédio velho
Dos meus dramas em sonetos
Hoje senti dores
Entre a hermeneutica e o latim
Caladas ao fim da ceia
Que me haverá no amanhã?
Este medo me corróia a veias
Até os meus menores becos
Tudo o que não sei
Corre no meu sangue
Como feitiçaria nas terras nórdicas
Vidas, passeios, sussurros
No fio fino do meu peito
Ao calar da noite calma
Artistas desenhando as mesas redondas
Acalmando os passos entre os dedos
A embriagar-se do mesmo
A criança calma
Chorava calma
Enquanto fazia um desenho
Entre as vidas
Sou mais do que alegria
Sou mais do que meu segredos
A vida me pede um trocado
Na esquina onde não tenho
E então passo a dever
WallMushu
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