sábado, 12 de maio de 2012

"Hoje como surpresa, a felicidade se tornou um vazio imensurável em mim. Pensei que fosse uma iluminação, no entanto, é algo que me pedirá mergulhar para saber o que é realmente. Posso ou... não sei. Ele me chama e me pede silêncio. Pede algo de mim que não compreendo. Pede algo que ao mesmo tempo seja meu corpo e alma, algo da qual seja intrínseco, a raiz existente da minha existência.Ele me pede algo que seja ao mesmo tempo a verdade e o molde de todas as formas. Diz que eu mesmo não estou existindo e que este é o movimento que executo dentro do espaço. Mostra minha sombra, e dela retira minha respiração. Ele me mostra um sino, e me revela o sinédrio. Me pede o evangelho, no entanto, me diz que ainda possuo o reino dos céus. Do que se tratará?. Não sei. Mas mergulho. O Oráculo me diz que é semelhante a verdade no entanto poderei não voltar da profundidade se por um momento fechar meus olhosr. Procuro o sal. O Oráculo diz: "O sal também pode pertencer a água, no entanto não é água". Não sei"

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Tudo o que sou tem encontrado leito e paz dentro da descontinuação, e tem sobrevivido ao meu passado cheio de causas e criado delas. No entanto, tenho me encontrado na causa das causas e fiz do meu próprio julgamento meu lugar de peregrinar e fazer contemplações. O céu sempre está acima enquanto a água deve fluir para baixo, e com isso acabaria dizendo mais de mim do que as próprias traduções do sânscrito talhado dentro dos meu ossos, fiz-me como invenção do médico, no entanto, somente a lua me retira suspíros de um amor mítico e único que somente me é dado perante ao enígma de cada fio branco de cabelo com a qual me vesti. Oráculo de mim mesmo, Beliôm que nunca escrevi, ainda me ressurge como uma profecía dizendo: Além de tudo aidna sim encontrarás palavras nunca nascidas e que não devem nascer, apenas devem correr como sangue e respiração.