terça-feira, 17 de abril de 2012
"Busco o que no horizonte é a luz, mas não a salvação, quero o que vem oculto no branco, o que é dado sem mesmo se pedir, me mostro por timidez para que não procurem aquilo que não mostro de mim. No entanto, mesmo minha sombra se torna uma denuncia que eu mesmo não sei. Então, mesmo o que sei, não é tudo o que oculto, procuro manter segredos mesmo de mim"
"Hoje olhei para minhas mãos, cheias de marcas e dores. Senti delas uma alegria sem angústia. Um louvor sem o merecimento. O dia começava, e eu mesmo nem bem acordado, mas elas doiam em um orgulho próprio, egoísta, imoral. Era uma imoralidade santa de duas mãos que doiam de prazer pelo trabalho. Uma imoralidade que eu mesmo desejo ter, todos os dias."
sábado, 14 de abril de 2012
Batuque
Alma de força e sisal
Com olhar de sol
Vestida com trapos do mundo
Recolhendo do quintal
A palha seca do fogo
Um milagre do amor
Pra espantar o frio
Da noite em gotas de prata
A harpa nos pés da cruz
Chorando a benção sobre os doentes
Sol poente
Palavras correntes de ouro e cristal
Alma de fumo de corda
Das romarias, com o perfume dos cravos
E a luz dos evangelhos
No batuque dos velhos tambores
Louvando verões dos céus
A redenção de Parsifal
WallMushú
Com olhar de sol
Vestida com trapos do mundo
Recolhendo do quintal
A palha seca do fogo
Um milagre do amor
Pra espantar o frio
Da noite em gotas de prata
A harpa nos pés da cruz
Chorando a benção sobre os doentes
Sol poente
Palavras correntes de ouro e cristal
Alma de fumo de corda
Das romarias, com o perfume dos cravos
E a luz dos evangelhos
No batuque dos velhos tambores
Louvando verões dos céus
A redenção de Parsifal
WallMushú
quarta-feira, 11 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Flores de Ébano
Não ouviste o sol quando a intenção passou
Não cultivaste os grão do meu dizer
Cada palavra de areia que você ignorou
Com belo prazer
Minha palavra se voltou contra você
E você não aceitou
Perdas e estrelas do céu que se apagou
Como notas musicais que o silêncio tocou
Como o vazio das nossas almas nascidas
No mundo que não é de ninguém
Para nós ou para quem
Restarão as flores?
As belas sabedorias
Encontradas em todas as profecías
Do que eu contei e adivinhei
Entre a noite de hoje e de ontem
O que não se ouviu
Não se voltará a dizer
Meu silêncio será a voz e o oreinte
Dos que se perdem no deserto
Sem nada para beber
Minha sombra será o gesto
Nas colinas que não saem do lugar
Com olhares perdidos batendo
Com outras épocas indo sem deixar
Rastros na terra para andar
Meu silêncio será a voz
Ouso dizer
E nada mais será o oriente
A seguir pelos caminho
Que ainda faltam trilhar
WallMushú
Não cultivaste os grão do meu dizer
Cada palavra de areia que você ignorou
Com belo prazer
Minha palavra se voltou contra você
E você não aceitou
Perdas e estrelas do céu que se apagou
Como notas musicais que o silêncio tocou
Como o vazio das nossas almas nascidas
No mundo que não é de ninguém
Para nós ou para quem
Restarão as flores?
As belas sabedorias
Encontradas em todas as profecías
Do que eu contei e adivinhei
Entre a noite de hoje e de ontem
O que não se ouviu
Não se voltará a dizer
Meu silêncio será a voz e o oreinte
Dos que se perdem no deserto
Sem nada para beber
Minha sombra será o gesto
Nas colinas que não saem do lugar
Com olhares perdidos batendo
Com outras épocas indo sem deixar
Rastros na terra para andar
Meu silêncio será a voz
Ouso dizer
E nada mais será o oriente
A seguir pelos caminho
Que ainda faltam trilhar
WallMushú
domingo, 8 de abril de 2012
Carta de Páscoa
O sofrimento foi necessário, o sangue foi necessário. Está feito, cumprido dentro de todo juízo e profecia.
Todo mundo o amou em seus pensamentos errados sobre um novo rei com mãos de ferro, mas ele abraçou o pecado de todos e então o mundo o odiou e desejou sua morte. Pois ele aceitou mostrar humanamente o poder dos céus, e cumprir a vontade de Deus. Pois que o mundo lhe condenou a morte de cruz, a maior e mais cruel das mortes, então, ele aceitou. Incontáveis foram as torturas e suplícios que em segredo dos céus ele sofreu, sem o conhecimento mesmo de seus discípulos, o inferno dos pecadores ruiu em suas entranhas pelas almas já ondenadas à morte de todas as mortes. Ele se manteve calmo, pacífico e sereno, pois sua fé era superior ao simples mover das montanhas. Vede irmãos, que nenhum homem neste mundo conhecerá a profundiade de seu ato. De seus olhos jorrou o perdão, de sua boca o silêncio fez estremecer o amor de Deus, sua face parou o movimento da existência, sua morte foi o apocalípse de todos os anjos, e o aparente triunfo do anjo mais cruel. Ele transformou todas as coisas, seu sorriso perdeu a cor, ele baixou sua cabeça, anunciou a consumação de sua rodem e missão e então sua alma desvaneceu caida em obediencia a morte. Agora é chegado o terceiro dia. Eis que então ele se levantou, maior que o próprio milagre, e caminhou em triunfo sobre a própria morte. Ele vive, como se nunca houvesse morrido, e os céus entram em júbilo e prostrados louvam seu poder sobre o todo. Ele se mostra aos seus como testemunha e vencedor pelo primeiro homem. Ele sobre aos céus, onisciente e onipresente, como está escrito.
WallMushú
Todo mundo o amou em seus pensamentos errados sobre um novo rei com mãos de ferro, mas ele abraçou o pecado de todos e então o mundo o odiou e desejou sua morte. Pois ele aceitou mostrar humanamente o poder dos céus, e cumprir a vontade de Deus. Pois que o mundo lhe condenou a morte de cruz, a maior e mais cruel das mortes, então, ele aceitou. Incontáveis foram as torturas e suplícios que em segredo dos céus ele sofreu, sem o conhecimento mesmo de seus discípulos, o inferno dos pecadores ruiu em suas entranhas pelas almas já ondenadas à morte de todas as mortes. Ele se manteve calmo, pacífico e sereno, pois sua fé era superior ao simples mover das montanhas. Vede irmãos, que nenhum homem neste mundo conhecerá a profundiade de seu ato. De seus olhos jorrou o perdão, de sua boca o silêncio fez estremecer o amor de Deus, sua face parou o movimento da existência, sua morte foi o apocalípse de todos os anjos, e o aparente triunfo do anjo mais cruel. Ele transformou todas as coisas, seu sorriso perdeu a cor, ele baixou sua cabeça, anunciou a consumação de sua rodem e missão e então sua alma desvaneceu caida em obediencia a morte. Agora é chegado o terceiro dia. Eis que então ele se levantou, maior que o próprio milagre, e caminhou em triunfo sobre a própria morte. Ele vive, como se nunca houvesse morrido, e os céus entram em júbilo e prostrados louvam seu poder sobre o todo. Ele se mostra aos seus como testemunha e vencedor pelo primeiro homem. Ele sobre aos céus, onisciente e onipresente, como está escrito.
WallMushú
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Delírios
Á minha alma de aluguél perdida por entre as vielas dos meus olhos que nada dizem, buscam ser diretos e irrepreensíveis como o vázio, porém são vastos e imersos como os oceanos onde mergulho somente até a margem do que me lembro. É nesta cristalina coragem que me jogo ao fogo das forjas e então das minhas cinzas saio novo e individual.
Seja como for a guerra ou o fim dela, me manterei em pé, calmo e transparente como ultima resposta.
WallMushú
Seja como for a guerra ou o fim dela, me manterei em pé, calmo e transparente como ultima resposta.
WallMushú
Poesia sob os holofotes
Poesia em renda bordada
A luz de velas
Nas penas, na voz dos poetas
Nos ecos de prata
Poesia em papel vegetal
Nas grutas de lua cheia
Com os pardais voando nas casas
Com a prece de Cáritas
Poesia em moeda de ouro
Com a cara toda pintada
Uma denuncia sem pressa
Um golpe de estado
No estado das novas festas
Das conversas em roda viva
Batendo palmas
As comédias não ensaiadas
Poesia que respira
Aos novos poetas
Com novas rimas
WallMushú
A luz de velas
Nas penas, na voz dos poetas
Nos ecos de prata
Poesia em papel vegetal
Nas grutas de lua cheia
Com os pardais voando nas casas
Com a prece de Cáritas
Poesia em moeda de ouro
Com a cara toda pintada
Uma denuncia sem pressa
Um golpe de estado
No estado das novas festas
Das conversas em roda viva
Batendo palmas
As comédias não ensaiadas
Poesia que respira
Aos novos poetas
Com novas rimas
WallMushú
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Oração aos Maias
Não me roubaram as cartas antigas
Eu as dei ao vento
Pois o mundo está de cabeça pra baixo
Eu vivo de insistir na vida
Santa Maria Madalena
Herdou a paz das mãos de Deus
Eu quero o ócio que não me faça mau
Eu quero pensar no meu destino
Eu quero um ócio que seja um prazer
Que me faça criar muito mais
Do que eu mesmo possa fazer
Eu oro para as coisas saudáveis da vida
Um bom dia, um sorrio e nada mais
Eu quero a paz pra presentear
Que mais precisar
Eu oro pra que Deus seja sagrado
E pra que o mundo não me impeça de ter fé
Eu roro para rir bem alto de mim
Como cambalhotas que se dão no ar
Das nossas cabeças girantes
Nas gravidade do amor
Que sonda os casais
Que nossa eterna Terra seja eterna
Que nosso canto seja cantado
E gravado nos metais malhados
Das placas dos homens de barro
De água e de sal
WallMushú
Eu as dei ao vento
Pois o mundo está de cabeça pra baixo
Eu vivo de insistir na vida
Santa Maria Madalena
Herdou a paz das mãos de Deus
Eu quero o ócio que não me faça mau
Eu quero pensar no meu destino
Eu quero um ócio que seja um prazer
Que me faça criar muito mais
Do que eu mesmo possa fazer
Eu oro para as coisas saudáveis da vida
Um bom dia, um sorrio e nada mais
Eu quero a paz pra presentear
Que mais precisar
Eu oro pra que Deus seja sagrado
E pra que o mundo não me impeça de ter fé
Eu roro para rir bem alto de mim
Como cambalhotas que se dão no ar
Das nossas cabeças girantes
Nas gravidade do amor
Que sonda os casais
Que nossa eterna Terra seja eterna
Que nosso canto seja cantado
E gravado nos metais malhados
Das placas dos homens de barro
De água e de sal
WallMushú
domingo, 1 de abril de 2012
Alegria
Alegria alegria
Na nota mais alta
Na palavra escrita
Nas ondas da maresia
Alegria alegria
Nos lugares gelados
Nos desertos
Na samaria
Alegria alegria
No canal da mancha
Nas terras da Babilônia
Nas primaveras da Síria
Nos cantos das fotografias
Alegria alegria
Nos beijos e nos sorrisos
Nos sonhos das histórias
Nas rebeliões contra a monarquia
Alegria alegria
Cantante nos portões do Edem
Nos salmos cantados a tardezinha
Nas revelações dos deuses de barro
Nas estrelas guia
Nos olhos do verão que dormia
Alegria alegria
Alegria alegria
Nas ruas antigas
De ouro preto e das antigas minas
Em boa noite de lua cheia
De sorrisos e de fantasia
Alegria alegria
Alegria alegria
Felicidade inédita
Nas grades dos paraísos
Nas harpas e nos violinos
Nos anjos da noite e do dia
Alegria alegria
WallMushú
Na nota mais alta
Na palavra escrita
Nas ondas da maresia
Alegria alegria
Nos lugares gelados
Nos desertos
Na samaria
Alegria alegria
No canal da mancha
Nas terras da Babilônia
Nas primaveras da Síria
Nos cantos das fotografias
Alegria alegria
Nos beijos e nos sorrisos
Nos sonhos das histórias
Nas rebeliões contra a monarquia
Alegria alegria
Cantante nos portões do Edem
Nos salmos cantados a tardezinha
Nas revelações dos deuses de barro
Nas estrelas guia
Nos olhos do verão que dormia
Alegria alegria
Alegria alegria
Nas ruas antigas
De ouro preto e das antigas minas
Em boa noite de lua cheia
De sorrisos e de fantasia
Alegria alegria
Alegria alegria
Felicidade inédita
Nas grades dos paraísos
Nas harpas e nos violinos
Nos anjos da noite e do dia
Alegria alegria
WallMushú
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