segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Cartas a um amigo ingrato

Do amargo ao doce,do perdoável ao imperdoável, sou o infinito dos extremos, muto malicioso, mas também muito ingênuo.
Eis que nesta ingenuidade de criança que não quer dormir tenho no sono infantil o desejo de ajudar coçando meus olhos sagazes.
Meus amigos, eu os amo e dentre eles um vem até mim e beija minha face, é um rapaz já casado, e quando ainda namorava ajudei de todas as formas, levava flores para esta moça, levava bilhetes, e levava cartas de amor, escritas por mim, mas com a assinatura deste homem.
Eu não a amava, mas sei escrever do amor que tenho e que é imenso.
Um ano após e vejo este rapaz novamente a me pedir cartas de amor que escrevi com minha dedicação, mas a falsidade dele foi além, um dia por um silêncio meu de segredo, algo que não se comenta com qualquer um, ele se vira pra mim e contesta minha amizade, culpando o silêncio inexplicável que eu tinha, e que nem sob esta cobrança eu expliquei.
Senti de súbito o ódio deste rapaz, por não possuir um dom que era meu e que por isso e somente por isso precisava de mim.
Como se sentem as marionetes, me senti sem boca, sem vida, sem vontade me senti um Pinocchio , sendo uma criança tentando ser transformada numa marionete.
E na sua impossibilidade de querer controlar algo que não podia desejou ele ter minha maior prova de submissão, quis brigar comigo.
Já compartilhávamos o ódio, ele de mim, e eu de mim mesmo, como eu pude ser realmente cego vendo a falsidade na minha frente?
Não briguei, não por falta de vontade, minha vontade era de devolver todo o desejo de controle que ele tinha sobre mim, tive vontade de arrancar minhas mãos e dizer: Agora tem as minha mãos, mas nem com a minha morte vai ter o meu dom", senti vontade de rasgar as palavras ditas e ocultas, escondidas nas entrelinhas da intenção, e faze-lo tentar dentre elas escolher a certa.
Não, resumi-me ao silêncio cínico de Davi, quando Michelangelo, lhe pediu que falasse e ele na morte de sua natureza expressiva respondia:"Não haverá em mim palavras ou outro sinal de vida, eis meu orgulho sobre tua capacidade aí."
Eu já escrevi cartas de amos para os ingratos, e no amor a ingratidão recebida calei minhas mãos, meu Deus, o silêncio também é ingrato.

sábado, 7 de novembro de 2009

Tempo atravessando a esquina

A sim, não tenho escrito desde a muito.
Quando chego na metade da rua, meu tempo já atravessou a esquina, tenho mudado muito minha forma de ver o mundo, e passei a entender menos ainda que não posso me ver além de um reflexo que o espelho jura ser meu.
Tenho muito a escrever e pouco tempo tenho.
Alias por hoje o meu já acabou.

domingo, 16 de agosto de 2009

Sou a alma de eterna busca sem ser achada.
Não sei o que busco, mas não tenho paz, não descanso, não durmo!
Talvez eu busque meu enigmas, aqueles que estão em volta de mim, que o céu e a terra desconhecem.
Talvez busque o meu sentido, ser ou vida.
Talvez busque a busca, o buscar sem fim, porque no fundo sei que deito, mas não posso dormir, eu não descanso, dentro do corpo e depois dele quando pego no sono.
Há sempre um lugar e sempre algo para achar, e sempre algo que me envolve como um feitiço, talvez eu busque o fim do mundo.
Procuro não pensar, porque se pensar morrerei, se não fizer algo no instante, pelo impulso que sou, não farei, ou no mais farei a contra-gosto.
Considero o pensamento a morte do ser, todo o ser é, eu sou o é do ser, aquele que pensa pende por dois caminhos muito prejudiciais, ou faz pela metade ou não faz, mas não é isso que busco.
Busco talvez a busca de mim.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Morreu rei eterno, morto pelo Pop

Michael Jackson morreu, puxa, de repente sinto um tapa dentro do meu rosto mais profundo, porque eu tinha uma imagem de Michael Jackson em minha mente, como de uma pessoa que nunca ia morrer, morreria eu, e ele seria eterno.
Há varias pessoas que vejo como eternas, sendo que uma delas sou eu mesmo, não por minha própria vontade. Mas que coisa estranha, eu dentro do meu mais intimo universo profundo também sou uma criança, que me vê como homem, e não consigo me ver como umapessoa que vai morrer, eu ja aceitei minha morte, tanto que me decretei como morto assustando os vivos e ainda mais, assustando as suas torpezas, eu via Jackson como ilimitado, ele foi tudo, fez o que quiz.
Nasceu pelo Pop, e pelo Pop foi morto, não podemos negar, tudo em Michael Jaskcon era motivo de vaia, vinda de todo, que elegem politicos corruptos, e músicos sem nenhum talento só por terem um rorto bonito, ou por serem simbolos sexuais, artistas puros não tem mais espaço no mundo, e são mortos pelos fãs que os adoram.
Ele fo acusado de crimes pesados, foooooi, foi sim, foi tachado de lunático, estranho, esquisito, foooooi, sei que foi, mas ele era um artista, um poeta, e que poeta é perfeitamente normal.;
Dentro na anomalia da normalidade, não há espaço para um poeta.


Michael Jackson morreu, e sinto muito por isso.

WallMushu

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Dentro da catarse

Agora posso deixar as palavras de profunda dor e ódio, nascidas da crescente manhã de suor, era ainda eu contente e virgem daquele dia, que viria a roubar-me a pureza de um acordar conturbado de sonhos reveladores ao pós vir da tarde, e me jogar na realidade de um cacarejo de galo perdido, uma vez que canta sem ser manhã, eu já era um eu conturbado, pela viagem noturna na maresia esfumaçada dos enigmas de além universo, me tornei mais um andando e correndo ser ver tempo no mar grafitado de profissionais, palavra da qual realmente odeio.

Com tudo realizei-me nos atos secretos do sonho, tendo a magia de interpretá-lo, e convidando-o a ser eu, como realmente era, eu me tornei mais um sonho que de mim fez parte mais feliz, mas o que eu, pobre sonho não sabia, é que dentro do dia, não há mais sonhos que pesadelos, morri, fui jogado, batido e deturpado depois de morto, e a morte impossibilitada de lembrança, me envolveu em cólera mortífera aos vivos, mortal e consangüínea à minha inocência aos atos públicos, que virgens de macetes pré nuspciais de vida, foram caros à minha ousadia de ajuda voluntária e desatenta.

Fui eu, assumi a culpa e morte, mais do que certa de quem por força de vencer era derrotado por sua própria ignorância tão sedutora, eu já era ele, rogando a ajuda divina de um anjo, inocente que aceitasse, embora relutante a culpa do outro, para tomar para si a ultima pedra que despencaria o penhasco da morte dele, então usei minha divindade de inteligência e bom serviço em salvar àquele que buscava meu socorro, porém eu, como anjo da guarda, fui recrutado, sem meu próprio saber e bondade voluntária, fui então um anjo involuntário, e recebi as flechas de desconfiança e de revolta sem ter a culpa nem a consciência da culpa da qual recebia, recebi toda dor, e não sabia o porquê.

Fui atravessado por pecados que o pecador, mesmo agora sem tanta inocência me lançava a fel e brasa o castigo de lhe que eram mais do que justamente merecedor. Morri sem saber da morte que morria, mereci sem saber qual o merecimento que merecia.

Estou morto, e, sem ainda ter tempo de nascer, me mataram, sou morto andando entre os vivos causando espanto a minha presença, mas desta vez nasci da morte pelo ódio, do qual nunca se mostrara tão habilidosa parteira ao assegurar a minha vida em risco.

Eu era ele, e por mais que procurasse não sentia culpa por não ser o alvo dos ataques dos quais deveria ser, mais isso não me abria às janelas de uma consciência que tão morta era, que mais lembrança parecia, ou mais, mero resquício de ilusão.

Ah! Tenho vontade de dizer agora o quanto sinto magoar aqueles a quem amo, e que não quero por toda a vida machucar, mas não sei quais mistérios escondo ainda de mim mesmo, ainda preciso de alguém que conheça mais de mim para me ajudar a ver como ainda não me vejo, creio que estarei tão delgado, e tão ríspido, que não poderei reconhecer quem mais odeio neste mundo, aquele que me é tão antagônico, e justamente a minha imagem e semelhança, camuflada por belas nuvens de calma e torpor de tranqüilizantes suaves de raiva.

De verdade, não quero parar de escrever, ou me enforcarei dentro do punhal da benevolente boa vontade roubada, o que eu não tenho de prontidão para imprevistos de vivos já tem idade suficiente para saber o certo e o errado, e o que fazer.

Segundo ainda os lógicos traços de raciocínio, pude me refazer antes do meu confessionário, eu era somente eu agora, cheio de ódio por aquele a quem salvei e tão calmamente, por calma cheio de si, como confiança, me lançou dentro de todo o fogo de do meu julgamento, Culpado! Culpado! Culpado! Eu era culpado do mal de outro, mas ainda me restava meios de me tornar a vítima da culpa inocente, que de virgem não tinha nem cabelos, de me tornar o criminoso do seu crime de não ser solidário ao seu companheiro.

Um anjo, porém mais sábio me foi mandado, para me salvar da pena de ser humano culpado, e me ensinou a ser justo sem ser mau e dar o naco de responsabilidade a cada representante de sua espécie de ser como escolhera.

Ser saber o que era eu continuava a ser o anjo invisível de ser, humano como fui feito, dentro do sexo e do amor, que são um dos segredos de Deus aos homens, ainda sou sem deter os inúmeros mares de pedidos a serem atendidos, por que há outros de mim, por todo o mundo, mas não posso revelar quem são, posso dizer que há um no Paquistão, um no Afeganistão e um na Itália.

Mas isso já são revelações dentro de linhas curvas entrelaçadas com mais outras nesgas de pensamentos e ganchos de idéias propositais e involuntárias, sou anjo, santo e humano sem nenhum dos dois.

Sou o golpe de misericórdia.

WallMushu – 23/06/2009

sábado, 6 de junho de 2009

Eu sonho a vida de pensamentos e lógicas completamente complexas e embaraçadas em todas as peças livres que compõe o dia a dia, ando pela trilha, tomo impulso correndo e começo a voar na estrada para o céu despercebido e não tocado e jogo de pouco em pouco as migalhas que me encontrarão mergulhado e nadando em meio ao meu luto de intervenção e vivências esquecidas, jogando lembranças fora, dando o passado de presente ao tempo, já morto pela sua rápida passagem entre um fôlego e outro, continuo contudo a viver, vazio como nasci, e humano como fui educado por doces línguas e dor, antes de nascer eram outras histórias não mencionadas aqui, mas depois que nasci, tudo tem corrido assim

domingo, 3 de maio de 2009

Corro em cambalhotas
E num segundo olho pra traz
O sol se poem no fim do dia
E a maldade, se esconde na fria alegria

Batendo porta em porta
No intervalo comercial
Se recuperando de um amor
Com efeito canibal

De noite eu não vejo
Pessoas felizes mais
Recriando e reciclando
Um crime capital

O meu crime me completa
E eu não preciso de vidente
O poeta sonha no passo
Indepentente

E eu termino sorrindo
O dia caindo
Imagino ver o sonho passar
No céu escuro e lindo

domingo, 22 de março de 2009

Crescendo

Crescendo a gente inventou o tempo
E descobriu o arrependimento
Andando a gente descobriu o tombo
E quanto vale estender a mão
Perdendo a gente aprendeu a dar valor
E ganhando a gente aprendeu que quase tudo é superfluo
A gente aprende que as coisas de valor não ocupam espaço
A gente aprende que nem todo mundo é confiável
E que nem todo tempo somos confiáveis
Crescendo a gente aprende que mentira não é coisa séria
E que deve ser bem feita
A gente aprende que os pais mentem pra gente
Tanto quanto nós mesmos pra eles
A gente aprende que pai e mãe são o significado de sacrifício
Mas que nem todos os pais do mundo prestam
A gente aprende a sofrer, e sofrendo a genter aprende a ter força
Crescendo a gente nota que sorrir é pra poucos
E que só as pessoas interessantes sorriem
Aprendi que podemos ser eternos pela lembrança
Imortalizados pelas palavras
E inesquecíveis pela saudade

sexta-feira, 6 de março de 2009

Alguns pensamentos de cigarro

A critica concerta o mau popular que é a moda, que é a única doença que todo mundo acha bonita, moda é puro comércio de hipocrisia, aliás é a única coisa que você paga pra usar menos tempo do que pensa, e que depois de bonito vira feio e ultrapassado.
A maior invensão da malandragem popular foi a desculpa, pra tudo tem um jeito.....uma desculpa....ou um remendo, cade o terrível castigo a punição, afinal, assim como porra virou virgula, desculpa virou uma nesga na calça da mancada de todo dia, pra fazer ela ficar justinha, pra compensar a costura errada.
Aliás, desculpa é a falsidade mais aceitável do mundo, é a forma mais bem inventada de não se assumir a culpa e ainda mais, de deixar a consciência com um brilho livre de peso, ja pedi muita desculpa nesta vida, hoje prefiro ser cara de pau em não dar o braço a torcer, não assumo erro algum, não me arrependo do que fiz, nem do que não fiz, e não peço desculpa.

Um pouco de poesia radicalista

Vencendo as pausas
E as pedras,
Marginais crenças
Vendendo vidas
Pintando palavras
Polidas
Rasgando folhas
Chingando santos
Perdendo o nexo
Criando exércitos
E agora matando vidas
Castrando crianças
Fumando dinheiro
Bebendo pinga
Sujando as águas
Pregando ataques
E intrigas

quinta-feira, 5 de março de 2009

Um sincero radical


Eu sou palavras claras
Palavras curtas
Uma navalha afiada

Bebendo a vida
Bem acordado
Noite e dia

Fazendo mil e um poemas de amor
Cantando nos becos
Sem saída

Eu tenho uma doença
Aguda e grave chamada amor
Que me leva a febres de todos os graus

Faço a sorte e o azar
Vejo o mundo numa luneta
Esmolo doses curtas na sarjeta

Eu sou puro bem e mal
Irredutível pequeno polegar
Um sincero radical

domingo, 1 de março de 2009

Caretas feias sozinhas

A noite tem amigos que só duram uma noite, caras pintadas de puros sentidos duplos ou triplos, querendo falar a toda hora, todos de uma vez, mil ideias no ar pra se compor filosofias baratas e a prestação, aumentando os juros de maresia, a luz dos postes são o sol do dia na noite e na madrugada, um encanto de margaridas.
Um pouco de mentira no outro dia, pela noite de alegria, loucura com drogas é covardia, é muito fácil, loucura pura é pura força, e não fraqueza batida com medo mexido, eu não gosto do dia, a noite é minha vida, não sou garantia de vida amanhã, por isso refino minha vida, que me alucina, me faz ficar fora de mim, entorpecido com pura sinceridade, sou louco sem nada pra forçar minha loucura, sou louco de puro sangue, sou forte por que quero, sou forte pra mostrar, minha fraqueza derrotada, perante minha insana rebeldia, não recebi meu papel na vida, improviso nas horas vagas, gosto de expressar o meu estilo, de tudo um pouco, de artista a pai coruja, meus pais e irmã são cobaias como meus filhos, sou espírita e umbandista, tenho meus guias que confiam em mim, mas reprovam um pouco meu geito, mas admitem que sou eficaz na missão que não sei direito, improviso pra não errar na hora "H", sou adepto do mais impossível, explorando ao máximo pra ir cada vez mais até o infinito do ser.

"O medo está longe das mãos, pra ser agarrado e virar certeza."
"Falo demais, mas faço demais."

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Minha menina grande


Minha menina grande, quem não te conhece, melhor que te esqueça, quem te conhece não te deixa
Mato e morro por ela,
Procurei falsidades nas suas amizades pra ensinar
Que mulher tem que ter atitude, não bonitas palavras pra mostrar
Já te machuquei por amor, pra calejar tua fraqueza,
Pra mostrar a tua força, pra curar tuas feridas
Te arranquei do teu refugio pra te ensinar sobre a vida
Mas meu porto seguro esta em teu repentino jeito certo de falar e de fazer
Brindei com a vida pra te mostrar, que a sorte é persuasiva louca colombina
Tenho fotos tuas nas paredes da minha cabeça, pra te fazer feliz o ano inteiro
O mundo é mau, busquei abrir teus olhos pra te mostrar que nem tudo é rosas
Te pedi paciencia, quando tuas lágrimas cobravam teu amor sozinho, e me despadaçavam
Meu anjo pequeno com asas feridas pelas pessoas que se acham grandes, eu vou te ajudar a voar de novo, pra que o céu seja teu até as estrelas
Minha linda, tua melodia ainda é mais bela do que pensas, eu te amo por toda a vida
Meu orgulho em traços de beleza brava e alegria em perfeita harmonia
"Eu jurei minha querida, ver o mundo com alegria, por mim e por você nesta vida''

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Diamante em mina

A noite é maior companhia
De pessoas e medos
Do que a vaga luz do dia

A noite é fantasia
Pra realizar desejos
Mais que a velha fórmula fria

A noite é pensamento
Pura poesia que olha o céu
De momento em momento

A noite é bebida
Em gole largo
Um beijo de doce tédio e rebeldia

E em madruga vazia
A lembrança vaga
Daquela voz que ouvia

A noite é uma vacína
Em segredos de sexo
E pura fraqueza libertina

E o dia chega pra levar
Embora em ruina......

Mensagem de Remfa, grande amigo da outra vida, a uma amiga

Companheira desta vida
Este amor é a peça mais bem dirigida
Com sentido, com verso
Com rima e poesia
Gotas de chuva não são um calvário
Pra se trancar num armário
É o sol, que brinca de esconder
E que aparece, pra nos dar nova vida
E esta nova vida que se segue
É mais bonita
É Deus que fala, baixinho e sorrindo
No nosso ouvido
Vamos dar as mão e seguir nessa passeata
Por que o mal é só moda, e a moda muda

domingo, 22 de fevereiro de 2009

"Eu não espero pra falar
Não quero nem saber
Não brindo com a indecisão."
"A vida tem sua sina, tem sua esquina e tem seu ponto final"

Trocados

Pago pra ver
Você crescer
Pago pra ver
Você merecer
Pago pra ver
Você fazer
E não só ameaçar............

00:36

Quem quiser seguir a receita,
não me agradeça,
não fale comigo,
se puder me esqueça.

"Receita para intolerancia e injustiça

Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas

Adicione a seguir o ódio e a inveja
As dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça antes de levar ao forno
Temperar com essência de espirito de porco
Duas xícaras de indiferença
E um tablete e meio de preguiça"

Renato Russo

Esse cara não seguiu!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Amor

Amor
A vida é uma partida
Sem dia nem hora
Por isso viver é viver o agora
Eu jurei ver o mundo com alegria
Por mim e por você nesta vida

Amor
Meu velho amor meu
Ainda tão nova quanto eu
Ainda tem tua vida pela frente
Tão fresca quanto água quente
Pra você se nadar

Amor
Ainda é muito menina
Pra brincar com a serpentina
De pupilas de malícia
As minhas marcas e feridas
É a noite de todas as vidas

Amor
Ainda somos iguais
Você não sabe o que quer
Eu ainda corro pro nada
Pulando muros, agora com grades
Mas vivendo da risada

Meu amor
O bom do amor
É que não é igual
A qualquer droga barata
É a comédia
Da farsa improvisada
E o cúmulo esfarrapado
Da dor mal ensaiada

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Notas pessoais

...fraqueza é limite, é prisão e eu quero ser livre................................................................................................minha assinatura é minha palavra escrita no ar...........................motivação é uma palavra que eu não posso esquecer nunca.........................raça vai ser o meu sangue...............................................................................
...meu vício é viver, a vida é a minha loucura, porque eu faço dela o que eu quero........................................eu preciso dormir menos, as vezes até uma árvore é mais animada que eu......................................................mais meio minuto......................
................queimar como o cigarro, até a ultima tragada, até a ultima fagulha, pra não restar mais nada......................................................as vezes minha cabeça é muito complicada............................................eu quero marcar as pessoas como ferro em brasa pra ser imortal...................................essa vida é muito curta pra fazer tudo o que eu quero, e pra que eu crie a coragem e fazer tudo o que eu quero......................eu sou desalmado diabo se alguém é humilhado perto de mim, aí eu humilho sem dó e sem pensar.......................................................eu oro pela minha punição, Deus sabe melhor que eu o que eu sou e o que eu deixo de ser........................na vida eu não me arrependo de nada, nem do que eu fiz, nem do que eu não fiz, alias, pra mim não tem passado, não tem futuro, porque eu não tenho nada pra me envergonhar, minha vida é um eterno presente....................................eu vou ser eterno pela lembrança, quando o corpo ja não tiver mais forças....................................................minha parte eu quero numa dose de crime e castigo ou só de perdão.........................mais meio minuto..........................

Verbo viver

Vivendo perdi amores.
Joguei flores,
em palcos fracos
jogando jogos de luar.
Vivendo cometi loucuras,
mudas e absurdas.
Expressei meus ilimites,
nos meus olhos pintados no ar.
Correndo pelas labaredas,
da juventude engolindo a água,
do fundo do poço toda mergulhada,
e dando risada ,
de quem tentava chorar.
Vivendo me amei de verdade,
não esperando o mesmo,
da minha faze escura,
que tentava provar,
ser solta demais não tendo um lar.
Vivendo não me achei num eicho
não escrevi um desfecho,
pro fim da minha historia,
sobre um rapaz,
com uma cabeça diferente tentando falar.
Em um mundo mal.

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Tua vida é bem contada demais
Pra ser real........

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Viver só

Vivo só.
Nascendo e morrendo todo dia.
Tirando de cada dor o máximo de uma gota refinada de alegria.
Tragando uma dose de pura loucura e rebeldia.
Tendo uma overdose de verdade nos jardins da minha filosofia.
Vendo gota a gota, minha risada a face a clara e palida fraqueza humana, ante a face a escura de fresta e fuga dos ratos ao meio dia.
Vivendo no meu mundo misturando falsa realidade e falsa fantasia.
Mas levando a vida esperando a ultima morte calma e fria no meu horizonte de bancos de esquina.
Esperando um amor na qual de verdade eu sorria.
Que me complete a parte que todos pensam estar bem, enquanto eu piso na dor vazia de uma solidão de sina.
Rindo da risada da vida que seus longos novelos desfia.
Vendo no destino trançadas tantas estradas e de testemunha eu digo orgulhoso, é verdade é verdade, fui parte de muitas historias capas de livros, titulos de filmes.
Calma calma a muitas agulhas formando novas vidas, nascendo e crescendo ante ao nosso fazer destatento dia a dia.
Faces desesperadas ante ao meu julgamento de almas condenadas e socorridas, ante a pessoas novas e vividas, ante aos meus vicios de vida.
Vida louca vida breve, se eu não puder te levar então que você me leve....WallMushu

sábado, 14 de fevereiro de 2009

...os pontos, os contos e os tontos...

Saber que eu ainda podia me enganar eu não sabia, mas saber que boa parte deste mundo não presta, isso eu sabia.
Sabia que ninguém conhece ninguém, nem a si mesmo, por isso contuinuo dando minhas cabeçadas, me afogando em possas de água, ou contando uma verdade inventada.
Tem tempo pra tudo,
assim como o mundo,
assim como a história,
de boca em boca vieram as mentiras,
de boca em boca também virão as noticias
cansei de me ver pelos olhos do espelho
me identificar nas músicas que não são minhas
ver a paz ser revendida em consorcios
o negócio ta ferrando e ta ferrado
eu gosto de repetir uma frase três vezes
eu gosto de repetir minha própria palavra
falar e continuar pra mim
ser forte eu sou
eu sou extremo
e não tenho opnião agradavel
infelizmente pra quem de mim espera só flores
pra que ter medo se eu encaro quem precisar encarar
santos o mundo ja teve até demais........

Uma batida pra diferenciar.

Mais uma dose
Pra comemorar
Mais uma vira na garrafa
Só pra esquentar

Sabe por que?
Por que a vida não para
O fim não acaba
Pra quem voltar

Pra quem vier
É pra festejar
E fazer a noite cantar
O nosso hino de alegria

Eu não planejo lugar
Pra chamar de meu lar

Eu não pratico duscurso
Pra dizer que eu sei falar

Quem sabe ser sincero
Também sabe enganar
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Tem quem espera acontecer
Quem faz acontecer
E quem pergunta o que aconteceu
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Se o conselho for bom
Você não paga

sábado, 7 de fevereiro de 2009

O efeito girassol

O efeito girassol
O estranho fica normal
A pintura a óleo vira virtal
Muda o conceito
Muda a opnião
Muda o conselho
Muda de humor
Muda de cor
Muda de tempo
Muda pra bem me quer
Muda pra mal me quer
Muda pra se quiser
E assim vai.....

Meus confetes de carnaval

O que eu quero
No meu carnaval
São amizades
Que não queiram meu mal
Esta lua tão cheia
Não deve ser desperdiçada
Nestas ruas tão largas
Eu não tenho pena
Eu não tenho cena
Eu não quero ver ninguém
Hoje eu não quero ser ninguém
Hoje eu quero gritar
Que não estou
Acho que ando perdido demais

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Construindo um castelo de cartas.

Construindo um objetivo.Quando eu era criança, fazer tarefa da escola era um castigo cruel e sem coração...Ir a escola para mim, significava o que para um boi era ir pro matadouro....Hoje eu realmente vou para um matadouro, e ele se chama emprego.Acordar, eu acordo pior do que quando vo dormir, mas isso ja é clichê, quem não sente isso.Agora ruim mesmo é quando eu descubro que o meu chefe conseguiu a façanha de acordar pior que eu.É aquela coisa, eu olho pra cara dele e logo sei: "Hoje vai ter o meu velório", e começa a marcha funebre.No fim do dia eu ainda estou vivo, mas como naqueles filmes de guerra, estar vivo não quer dizer que você está bem.Chegando em casa com o meu humor de "cão raivoso", eu espero o pior, uma luta sangrenta, uma explosão nuclear radiotativa, mas parece que por pirraça o dia foi ruim comigo em especial, minha mãe esta calma e quando eu pergunto diz que está tudo bem, o que me deixa desmoralizado até a tampa, afinal parece que eu to fazendo uma tempestade num copo de água.Me consola saber que a minha irmã é mais criativa que eu e transforma o dia dela numa verdadeira dramaturgia, destas que fariam os novelistas da globo arrancarem os cabelos de inveja.E só pra fechar o meu dia com chave de ouro eu durmo pra acordar ainda pior.Porque eu ja descobri que isso é possível.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

"Mantenham-se sempre juntos, unidos pela luz do amor, para que, como castiçais da luz de
Deus, iluminem os olhos de vosso irmãos neste mundo.
Vós como luz deste mundo, sois o cartão postal do reino do Senhor de toda a gloria."Voluziana