domingo, 16 de agosto de 2009

Sou a alma de eterna busca sem ser achada.
Não sei o que busco, mas não tenho paz, não descanso, não durmo!
Talvez eu busque meu enigmas, aqueles que estão em volta de mim, que o céu e a terra desconhecem.
Talvez busque o meu sentido, ser ou vida.
Talvez busque a busca, o buscar sem fim, porque no fundo sei que deito, mas não posso dormir, eu não descanso, dentro do corpo e depois dele quando pego no sono.
Há sempre um lugar e sempre algo para achar, e sempre algo que me envolve como um feitiço, talvez eu busque o fim do mundo.
Procuro não pensar, porque se pensar morrerei, se não fizer algo no instante, pelo impulso que sou, não farei, ou no mais farei a contra-gosto.
Considero o pensamento a morte do ser, todo o ser é, eu sou o é do ser, aquele que pensa pende por dois caminhos muito prejudiciais, ou faz pela metade ou não faz, mas não é isso que busco.
Busco talvez a busca de mim.