domingo, 3 de maio de 2009

Corro em cambalhotas
E num segundo olho pra traz
O sol se poem no fim do dia
E a maldade, se esconde na fria alegria

Batendo porta em porta
No intervalo comercial
Se recuperando de um amor
Com efeito canibal

De noite eu não vejo
Pessoas felizes mais
Recriando e reciclando
Um crime capital

O meu crime me completa
E eu não preciso de vidente
O poeta sonha no passo
Indepentente

E eu termino sorrindo
O dia caindo
Imagino ver o sonho passar
No céu escuro e lindo