domingo, 8 de abril de 2012

Carta de Páscoa

O sofrimento foi necessário, o sangue foi necessário. Está feito, cumprido dentro de todo juízo e profecia.
Todo mundo o amou em seus pensamentos errados sobre um novo rei com mãos de ferro, mas ele abraçou o pecado de todos e então o mundo o odiou e desejou sua morte. Pois ele aceitou mostrar humanamente o poder dos céus, e cumprir a vontade de Deus. Pois que o mundo lhe condenou a morte de cruz, a maior e mais cruel das mortes, então, ele aceitou. Incontáveis foram as torturas e suplícios que em segredo dos céus ele sofreu, sem o conhecimento mesmo de seus discípulos, o inferno dos pecadores ruiu em suas entranhas pelas almas já ondenadas à morte de todas as mortes. Ele se manteve calmo, pacífico e sereno, pois sua fé era superior ao simples mover das montanhas. Vede irmãos, que nenhum homem neste mundo conhecerá a profundiade de seu ato. De seus olhos jorrou o perdão, de sua boca o silêncio fez estremecer o amor de Deus, sua face parou o movimento da existência, sua morte foi o apocalípse de todos os anjos, e o aparente triunfo do anjo mais cruel. Ele transformou todas as coisas, seu sorriso perdeu a cor, ele baixou sua cabeça, anunciou a consumação de sua rodem e missão e então sua alma desvaneceu caida em obediencia a morte. Agora é chegado o terceiro dia. Eis que então ele se levantou, maior que o próprio milagre, e caminhou em triunfo sobre a própria morte. Ele vive, como se nunca houvesse morrido, e os céus entram em júbilo e prostrados louvam seu poder sobre o todo. Ele se mostra aos seus como testemunha e vencedor pelo primeiro homem. Ele sobre aos céus, onisciente e onipresente, como está escrito.

WallMushú

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