Eu ando com o vento
Como marcha sem prévio aviso
O esqueleto inconsciente
O passo sem descrição
Me parece gente
Me parece visão
Eu ando comum como tudo
Sem pensar em ruas vazias
Sem pensar em mais ninguém
Sem pensar nos sinais verdes
Cantando comigo
Andando como os andarilhos
Minha respiração evidente
Assim como o mundo
Eu quero cantar
As águas novas para os mudos
Todas as flores de Setembro
Todas as lembranças e histórias
Que eu puder encontrar
Como a criança eu quero viver
A eternidade de um segundo
Toda emoção da Bossa Nova
Eu quero viver
Toda delícia e magia
Dos imortais
Eu quero escrever com o lápis
O bem e o mal
Como um Buda
Eu quero saber morrer
Com uma simples renúncia
Ao mundo e tudo mais
Para mergulhar no Nirvana
WallMushú
indo poema. incrível.
ResponderExcluirObrigado!!!
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