terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Ode ao salvador

Este novo traço
Com que tanto me encantei
De tantas formas
Nas dunas de areia
Repeti este rosto, e cantei poemas
Este, que novamente se pos
A minha frente
Dentre tantas pessoas nas ruas
Eu chorei tua morte crua
Insensível e covarde
Nada fizeram e nada
Voltará o passado, nem tua vida
Me perdoa pois não nasci a tempo
De te salvar, nem mesmo salvar a outros
Agora vivemos a guerra oculta
Nos sussurros e nos canto escuros
Quem vai te perdoar
Na loucura pelo dinheiro
Na traição que fizeste
Onde terás paz no teu repousar eterno
Bom companheiro
Quem te dará o perdão eterno
Se eu sei teu segredo
Depois de tua morte
Gênio, mas ainda sim,humano
E fraco
Mesmo teus olhos inocentes
Não te perdoam
Mas pela noite caminhamos
Perdidos nos ponteiros
Dos teus bigodes nus
Da tua palavras tremula
Minha infancia tão escassa
Não foi pequena
Nem pelas traduções
Tua fama hedionda te foi cruz
E não foi pouca
Paga teu erros
Na morte de quem foi tão algoz
Apoiador durante as noites
Nas tabernas
Triste a casa cinza
De agora a antes
Nada mais de fluir os ventos
Nem cantar as noites nem a lua
Já perdeu a graça
As risadas de adolecência
Já passou, hoje é lembrança
Tudo se foi
Sobrou aqui a criança sarcastica
Mentindo de viver a vida de infancia
Sem lagrima

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