sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Imantum

Dadas as rosas ao vento
E a luz que aos poucos se torna sombra
Ao tocar na gota de um lamento
Camponesa vida tristonha
Pelos campos, respirando as nuvens
Há anjos e ratos dentro de mim
Como moradores da pensão
Batem os sinos
Minha lingua tem o mel e o sal
E as partituras lindissimas
Quantas virtudes fazem o homem?
Tenho dois corações, um ateu
O outro santo, como um perdão
Que as almas passem pela harpa
E que refinada saia a gota
Que é Deus

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