segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Cartas a um amigo ingrato
sábado, 7 de novembro de 2009
Tempo atravessando a esquina
domingo, 16 de agosto de 2009
Não sei o que busco, mas não tenho paz, não descanso, não durmo!
Talvez eu busque meu enigmas, aqueles que estão em volta de mim, que o céu e a terra desconhecem.
Talvez busque o meu sentido, ser ou vida.
Talvez busque a busca, o buscar sem fim, porque no fundo sei que deito, mas não posso dormir, eu não descanso, dentro do corpo e depois dele quando pego no sono.
Há sempre um lugar e sempre algo para achar, e sempre algo que me envolve como um feitiço, talvez eu busque o fim do mundo.
Procuro não pensar, porque se pensar morrerei, se não fizer algo no instante, pelo impulso que sou, não farei, ou no mais farei a contra-gosto.
Considero o pensamento a morte do ser, todo o ser é, eu sou o é do ser, aquele que pensa pende por dois caminhos muito prejudiciais, ou faz pela metade ou não faz, mas não é isso que busco.
Busco talvez a busca de mim.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Morreu rei eterno, morto pelo Pop
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Dentro da catarse
Agora posso deixar as palavras de profunda dor e ódio, nascidas da crescente manhã de suor, era ainda eu contente e virgem daquele dia, que viria a roubar-me a pureza de um acordar conturbado de sonhos reveladores ao pós vir da tarde, e me jogar na realidade de um cacarejo de galo perdido, uma vez que canta sem ser manhã, eu já era um eu conturbado, pela viagem noturna na maresia esfumaçada dos enigmas de além universo, me tornei mais um andando e correndo ser ver tempo no mar grafitado de profissionais, palavra da qual realmente odeio.
Com tudo realizei-me nos atos secretos do sonho, tendo a magia de interpretá-lo, e convidando-o a ser eu, como realmente era, eu me tornei mais um sonho que de mim fez parte mais feliz, mas o que eu, pobre sonho não sabia, é que dentro do dia, não há mais sonhos que pesadelos, morri, fui jogado, batido e deturpado depois de morto, e a morte impossibilitada de lembrança, me envolveu em cólera mortífera aos vivos, mortal e consangüínea à minha inocência aos atos públicos, que virgens de macetes pré nuspciais de vida, foram caros à minha ousadia de ajuda voluntária e desatenta.
Fui eu, assumi a culpa e morte, mais do que certa de quem por força de vencer era derrotado por sua própria ignorância tão sedutora, eu já era ele, rogando a ajuda divina de um anjo, inocente que aceitasse, embora relutante a culpa do outro, para tomar para si a ultima pedra que despencaria o penhasco da morte dele, então usei minha divindade de inteligência e bom serviço em salvar àquele que buscava meu socorro, porém eu, como anjo da guarda, fui recrutado, sem meu próprio saber e bondade voluntária, fui então um anjo involuntário, e recebi as flechas de desconfiança e de revolta sem ter a culpa nem a consciência da culpa da qual recebia, recebi toda dor, e não sabia o porquê.
Fui atravessado por pecados que o pecador, mesmo agora sem tanta inocência me lançava a fel e brasa o castigo de lhe que eram mais do que justamente merecedor. Morri sem saber da morte que morria, mereci sem saber qual o merecimento que merecia.
Estou morto, e, sem ainda ter tempo de nascer, me mataram, sou morto andando entre os vivos causando espanto a minha presença, mas desta vez nasci da morte pelo ódio, do qual nunca se mostrara tão habilidosa parteira ao assegurar a minha vida em risco.
Eu era ele, e por mais que procurasse não sentia culpa por não ser o alvo dos ataques dos quais deveria ser, mais isso não me abria às janelas de uma consciência que tão morta era, que mais lembrança parecia, ou mais, mero resquício de ilusão.
Ah! Tenho vontade de dizer agora o quanto sinto magoar aqueles a quem amo, e que não quero por toda a vida machucar, mas não sei quais mistérios escondo ainda de mim mesmo, ainda preciso de alguém que conheça mais de mim para me ajudar a ver como ainda não me vejo, creio que estarei tão delgado, e tão ríspido, que não poderei reconhecer quem mais odeio neste mundo, aquele que me é tão antagônico, e justamente a minha imagem e semelhança, camuflada por belas nuvens de calma e torpor de tranqüilizantes suaves de raiva.
De verdade, não quero parar de escrever, ou me enforcarei dentro do punhal da benevolente boa vontade roubada, o que eu não tenho de prontidão para imprevistos de vivos já tem idade suficiente para saber o certo e o errado, e o que fazer.
Segundo ainda os lógicos traços de raciocínio, pude me refazer antes do meu confessionário, eu era somente eu agora, cheio de ódio por aquele a quem salvei e tão calmamente, por calma cheio de si, como confiança, me lançou dentro de todo o fogo de do meu julgamento, Culpado! Culpado! Culpado! Eu era culpado do mal de outro, mas ainda me restava meios de me tornar a vítima da culpa inocente, que de virgem não tinha nem cabelos, de me tornar o criminoso do seu crime de não ser solidário ao seu companheiro.
Um anjo, porém mais sábio me foi mandado, para me salvar da pena de ser humano culpado, e me ensinou a ser justo sem ser mau e dar o naco de responsabilidade a cada representante de sua espécie de ser como escolhera.
Ser saber o que era eu continuava a ser o anjo invisível de ser, humano como fui feito, dentro do sexo e do amor, que são um dos segredos de Deus aos homens, ainda sou sem deter os inúmeros mares de pedidos a serem atendidos, por que há outros de mim, por todo o mundo, mas não posso revelar quem são, posso dizer que há um no Paquistão, um no Afeganistão e um na Itália.
Mas isso já são revelações dentro de linhas curvas entrelaçadas com mais outras nesgas de pensamentos e ganchos de idéias propositais e involuntárias, sou anjo, santo e humano sem nenhum dos dois.
Sou o golpe de misericórdia.
WallMushu – 23/06/2009
sábado, 6 de junho de 2009
domingo, 3 de maio de 2009
E num segundo olho pra traz
O sol se poem no fim do dia
E a maldade, se esconde na fria alegria
Batendo porta em porta
No intervalo comercial
Se recuperando de um amor
Com efeito canibal
De noite eu não vejo
Pessoas felizes mais
Recriando e reciclando
Um crime capital
O meu crime me completa
E eu não preciso de vidente
O poeta sonha no passo
Indepentente
E eu termino sorrindo
O dia caindo
Imagino ver o sonho passar
No céu escuro e lindo
domingo, 22 de março de 2009
Crescendo
E descobriu o arrependimento
Andando a gente descobriu o tombo
E quanto vale estender a mão
Perdendo a gente aprendeu a dar valor
E ganhando a gente aprendeu que quase tudo é superfluo
A gente aprende que as coisas de valor não ocupam espaço
A gente aprende que nem todo mundo é confiável
E que nem todo tempo somos confiáveis
Crescendo a gente aprende que mentira não é coisa séria
E que deve ser bem feita
A gente aprende que os pais mentem pra gente
Tanto quanto nós mesmos pra eles
A gente aprende que pai e mãe são o significado de sacrifício
Mas que nem todos os pais do mundo prestam
A gente aprende a sofrer, e sofrendo a genter aprende a ter força
Crescendo a gente nota que sorrir é pra poucos
E que só as pessoas interessantes sorriem
Aprendi que podemos ser eternos pela lembrança
Imortalizados pelas palavras
E inesquecíveis pela saudade
sexta-feira, 6 de março de 2009
Alguns pensamentos de cigarro
A maior invensão da malandragem popular foi a desculpa, pra tudo tem um jeito.....uma desculpa....ou um remendo, cade o terrível castigo a punição, afinal, assim como porra virou virgula, desculpa virou uma nesga na calça da mancada de todo dia, pra fazer ela ficar justinha, pra compensar a costura errada.
Aliás, desculpa é a falsidade mais aceitável do mundo, é a forma mais bem inventada de não se assumir a culpa e ainda mais, de deixar a consciência com um brilho livre de peso, ja pedi muita desculpa nesta vida, hoje prefiro ser cara de pau em não dar o braço a torcer, não assumo erro algum, não me arrependo do que fiz, nem do que não fiz, e não peço desculpa.
Um pouco de poesia radicalista
E as pedras,
Marginais crenças
Vendendo vidas
Pintando palavras
Polidas
Rasgando folhas
Chingando santos
Perdendo o nexo
Criando exércitos
E agora matando vidas
Castrando crianças
Fumando dinheiro
Bebendo pinga
Sujando as águas
Pregando ataques
E intrigas
quinta-feira, 5 de março de 2009
Um sincero radical
Eu sou palavras claras
Palavras curtas
Uma navalha afiada
Bebendo a vida
Bem acordado
Noite e dia
Fazendo mil e um poemas de amor
Cantando nos becos
Sem saída
Eu tenho uma doença
Aguda e grave chamada amor
Que me leva a febres de todos os graus
Faço a sorte e o azar
Vejo o mundo numa luneta
Esmolo doses curtas na sarjeta
Eu sou puro bem e mal
Irredutível pequeno polegar
Um sincero radical
domingo, 1 de março de 2009
Caretas feias sozinhas
Um pouco de mentira no outro dia, pela noite de alegria, loucura com drogas é covardia, é muito fácil, loucura pura é pura força, e não fraqueza batida com medo mexido, eu não gosto do dia, a noite é minha vida, não sou garantia de vida amanhã, por isso refino minha vida, que me alucina, me faz ficar fora de mim, entorpecido com pura sinceridade, sou louco sem nada pra forçar minha loucura, sou louco de puro sangue, sou forte por que quero, sou forte pra mostrar, minha fraqueza derrotada, perante minha insana rebeldia, não recebi meu papel na vida, improviso nas horas vagas, gosto de expressar o meu estilo, de tudo um pouco, de artista a pai coruja, meus pais e irmã são cobaias como meus filhos, sou espírita e umbandista, tenho meus guias que confiam em mim, mas reprovam um pouco meu geito, mas admitem que sou eficaz na missão que não sei direito, improviso pra não errar na hora "H", sou adepto do mais impossível, explorando ao máximo pra ir cada vez mais até o infinito do ser.
"O medo está longe das mãos, pra ser agarrado e virar certeza."
"Falo demais, mas faço demais."
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Minha menina grande

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Diamante em mina
De pessoas e medos
Do que a vaga luz do dia
A noite é fantasia
Pra realizar desejos
Mais que a velha fórmula fria
A noite é pensamento
Pura poesia que olha o céu
De momento em momento
A noite é bebida
Em gole largo
Um beijo de doce tédio e rebeldia
E em madruga vazia
A lembrança vaga
Daquela voz que ouvia
A noite é uma vacína
Em segredos de sexo
E pura fraqueza libertina
E o dia chega pra levar
Embora em ruina......
Mensagem de Remfa, grande amigo da outra vida, a uma amiga
Este amor é a peça mais bem dirigida
Com sentido, com verso
Com rima e poesia
Gotas de chuva não são um calvário
Pra se trancar num armário
É o sol, que brinca de esconder
E que aparece, pra nos dar nova vida
E esta nova vida que se segue
É mais bonita
É Deus que fala, baixinho e sorrindo
No nosso ouvido
Vamos dar as mão e seguir nessa passeata
Por que o mal é só moda, e a moda muda
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Trocados
Você crescer
Pago pra ver
Você merecer
Pago pra ver
Você fazer
E não só ameaçar............
00:36
não me agradeça,
não fale comigo,
se puder me esqueça.
"Receita para intolerancia e injustiça
Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
As dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça antes de levar ao forno
Temperar com essência de espirito de porco
Duas xícaras de indiferença
E um tablete e meio de preguiça"
Renato Russo
Esse cara não seguiu!!!!!!!!!!!!!!
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Amor
A vida é uma partida
Sem dia nem hora
Por isso viver é viver o agora
Eu jurei ver o mundo com alegria
Por mim e por você nesta vida
Amor
Meu velho amor meu
Ainda tão nova quanto eu
Ainda tem tua vida pela frente
Tão fresca quanto água quente
Pra você se nadar
Amor
Ainda é muito menina
Pra brincar com a serpentina
De pupilas de malícia
As minhas marcas e feridas
É a noite de todas as vidas
Amor
Ainda somos iguais
Você não sabe o que quer
Eu ainda corro pro nada
Pulando muros, agora com grades
Mas vivendo da risada
Meu amor
O bom do amor
É que não é igual
A qualquer droga barata
É a comédia
Da farsa improvisada
E o cúmulo esfarrapado
Da dor mal ensaiada
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Notas pessoais
...meu vício é viver, a vida é a minha loucura, porque eu faço dela o que eu quero........................................eu preciso dormir menos, as vezes até uma árvore é mais animada que eu......................................................mais meio minuto......................
................queimar como o cigarro, até a ultima tragada, até a ultima fagulha, pra não restar mais nada......................................................as vezes minha cabeça é muito complicada............................................eu quero marcar as pessoas como ferro em brasa pra ser imortal...................................essa vida é muito curta pra fazer tudo o que eu quero, e pra que eu crie a coragem e fazer tudo o que eu quero......................eu sou desalmado diabo se alguém é humilhado perto de mim, aí eu humilho sem dó e sem pensar.......................................................eu oro pela minha punição, Deus sabe melhor que eu o que eu sou e o que eu deixo de ser........................na vida eu não me arrependo de nada, nem do que eu fiz, nem do que eu não fiz, alias, pra mim não tem passado, não tem futuro, porque eu não tenho nada pra me envergonhar, minha vida é um eterno presente....................................eu vou ser eterno pela lembrança, quando o corpo ja não tiver mais forças....................................................minha parte eu quero numa dose de crime e castigo ou só de perdão.........................mais meio minuto..........................
Verbo viver
Joguei flores,
em palcos fracos
jogando jogos de luar.
Vivendo cometi loucuras,
mudas e absurdas.
Expressei meus ilimites,
nos meus olhos pintados no ar.
Correndo pelas labaredas,
da juventude engolindo a água,
do fundo do poço toda mergulhada,
e dando risada ,
de quem tentava chorar.
Vivendo me amei de verdade,
não esperando o mesmo,
da minha faze escura,
que tentava provar,
ser solta demais não tendo um lar.
Vivendo não me achei num eicho
não escrevi um desfecho,
pro fim da minha historia,
sobre um rapaz,
com uma cabeça diferente tentando falar.
Em um mundo mal.
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Tua vida é bem contada demais
Pra ser real........
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Viver só
Nascendo e morrendo todo dia.
Tirando de cada dor o máximo de uma gota refinada de alegria.
Tragando uma dose de pura loucura e rebeldia.
Tendo uma overdose de verdade nos jardins da minha filosofia.
Vendo gota a gota, minha risada a face a clara e palida fraqueza humana, ante a face a escura de fresta e fuga dos ratos ao meio dia.
Vivendo no meu mundo misturando falsa realidade e falsa fantasia.
Mas levando a vida esperando a ultima morte calma e fria no meu horizonte de bancos de esquina.
Esperando um amor na qual de verdade eu sorria.
Que me complete a parte que todos pensam estar bem, enquanto eu piso na dor vazia de uma solidão de sina.
Rindo da risada da vida que seus longos novelos desfia.
Vendo no destino trançadas tantas estradas e de testemunha eu digo orgulhoso, é verdade é verdade, fui parte de muitas historias capas de livros, titulos de filmes.
Calma calma a muitas agulhas formando novas vidas, nascendo e crescendo ante ao nosso fazer destatento dia a dia.
Faces desesperadas ante ao meu julgamento de almas condenadas e socorridas, ante a pessoas novas e vividas, ante aos meus vicios de vida.
Vida louca vida breve, se eu não puder te levar então que você me leve....WallMushu
sábado, 14 de fevereiro de 2009
...os pontos, os contos e os tontos...
Sabia que ninguém conhece ninguém, nem a si mesmo, por isso contuinuo dando minhas cabeçadas, me afogando em possas de água, ou contando uma verdade inventada.
Tem tempo pra tudo,
assim como o mundo,
assim como a história,
de boca em boca vieram as mentiras,
de boca em boca também virão as noticias
cansei de me ver pelos olhos do espelho
me identificar nas músicas que não são minhas
ver a paz ser revendida em consorcios
o negócio ta ferrando e ta ferrado
eu gosto de repetir uma frase três vezes
eu gosto de repetir minha própria palavra
falar e continuar pra mim
ser forte eu sou
eu sou extremo
e não tenho opnião agradavel
infelizmente pra quem de mim espera só flores
pra que ter medo se eu encaro quem precisar encarar
santos o mundo ja teve até demais........
Uma batida pra diferenciar.
Pra comemorar
Mais uma vira na garrafa
Só pra esquentar
Sabe por que?
Por que a vida não para
O fim não acaba
Pra quem voltar
Pra quem vier
É pra festejar
E fazer a noite cantar
O nosso hino de alegria
Eu não planejo lugar
Pra chamar de meu lar
Eu não pratico duscurso
Pra dizer que eu sei falar
Quem sabe ser sincero
Também sabe enganar
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Tem quem espera acontecer
Quem faz acontecer
E quem pergunta o que aconteceu
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Se o conselho for bom
Você não paga
sábado, 7 de fevereiro de 2009
O efeito girassol
O estranho fica normal
A pintura a óleo vira virtal
Muda o conceito
Muda a opnião
Muda o conselho
Muda de humor
Muda de cor
Muda de tempo
Muda pra bem me quer
Muda pra mal me quer
Muda pra se quiser
E assim vai.....
Meus confetes de carnaval
No meu carnaval
São amizades
Que não queiram meu mal
Esta lua tão cheia
Não deve ser desperdiçada
Nestas ruas tão largas
Eu não tenho pena
Eu não tenho cena
Eu não quero ver ninguém
Hoje eu não quero ser ninguém
Hoje eu quero gritar
Que não estou
Acho que ando perdido demais