O poeta dilata as flores pálidas
Como um coração entre as máquinas
Como as abelhas que buscam o mel
nas aquarelas
Eu ouço as vozes e não vejo as cores
Com o invisível toque
Da luz das velas
Chove o suor sobre os telhados de tinta
E os espelhos fingem o sorriso
Quando as mãos rabiscam a terra
E inventam a semente
As paredes estão escritas com orações
Depois da guerra
Nenhum comentário:
Postar um comentário