O que eu trago de repente
Para você é um presente
Envolto e costurado
Na palma das minhas mãos
Pelo nome que eu te chamo
Que não é do teu batismo
Que eu mesmo encanto e cismo
Não reflete o teu sermão
Palavra de pedra que ecoa
Pelas encostas rochosas nas árvores frondosas
Arrepiando a espinha em lições saborosas
A mão que estala no corpo vão
Pelas mandingas feiticeiras
Nas entrelinhas tão faceiras
Eu vejo meu amanhã adiar
Sem mesmo me acordar
Pelo sol entre as peneiras
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